domingo, 30 de agosto de 2009

SEM FREIO

Frase vencedora de uma conferência internacional do meio ambiente:
"Todos pensando em deixar um planeta melhor para os seus filhos...
Quando pensarão em deixar filhos melhores para o planeta?"
Minha resposta para essa pergunta é simples:
"Nunca!!"
Na atual conjuntura do planeta, não há possibilidade, e muito menos interesse, de se deixar filhos melhores para o mundo, porque há preocupação demais em se usufruir dele para interesses individualistas. Isso consome o ser humano, a ponto de não restar tempo para se ensinar ou conscientizar os filhos. Ninguém pode ensinar o que nunca aprendeu. É uma reação em cadeia.
O efeito dominó que tem derrubado todas as pilastras de sustentação da Terra - o bom senso, o altruísmo e a boa vontade são algumas - tem um início não muito obstante e está longe de acabar. O alicerce de consumo incessante foi o que derribou a primeira, quando começaram as Grandes Navegações e a Era Capitalista. E como o consumismo não está nem perto do fim, é imprevisível o que nos aguarda, pois a busca constante por lucro e vantagens pessoais cega o homem para o que está ao seu redor.
A exploração da Amazônia, por exemplo, já gerou mais de 150000Km², sendo que foram praticamente 12000km² só em 2008, segundo dados do IBGE. Esses dados comprovam o descontrole e o descompromisso do homem com a sustentabilidade do planeta. Será que é esse modo d vida que queremos transmitir às gerações futuras?
A solução mais uma vez está na educação. O governo, de um modo geral, deve investir nesse setor, para que os nossos filhos tenham uma formação melhor e para que os pais, mesmo aqueles que não têm condições de pagar um preço alto, possam ver seus descendentes inseridos em uma sociedade mais educada e, por conseqüência, mais consciente e responsável.

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