sábado, 22 de agosto de 2009

FORA SARNEY!!!



544 atos secretos, que concederam promoções, gratificações e benefícios.218 nomeações para cargos de confiança, 116 exonerações, 37 atos criando ou prorrogando comissões de trabalho e 82 boletins concedendo gratificações a servidores efetivos.
Os parlamentares que moram em Brasília mas não usam apartamentos funcionais, cedidos pelo governo, recebem, mensalmente, 3.800 reais de auxílio-moradia. José Sarney possui apartamento funcional e mesmo assim recebe o auxílio-moradia.
Ocultou da Justiça Eleitoral uma casa avaliada em 4 milhões de reais situada na Península dos Ministros, área nobre do Lago Sul de Brasília. Ele comprou a casa em 1997 por meio de um contrato de gaveta. Ele disputou as eleições de 1998 e 2006 e em nenhuma das oportunidades o imóvel foi incluído nas declarações de bens apresentados à Justiça Eleitoral. O Excelentíssimo, porém idoso, senador alegou ser esquecimento. Talvez ele precise se refugiar num asilo e receber tratamento especial para não mais esquecer coisas tão importantes.
"Em junho de 2001, o presidente do Senado, José Sarney, esteve em Veneza, na Itália, ao lado do banqueiro Edemar Cid Ferreira, amigo de mais de três décadas. Eles foram acompanhar a cultuada Bienal de Artes da cidade. Sarney e Edemar visitaram exposições e foram a festas. Semanas depois, já em São Paulo e de volta ao trabalho, o então dono do Banco Santos mandou registrar em seu computador detalhes financeiros da temporada da dupla em Veneza. O registro faz parte dos milhares de arquivos digitais que integram o processo sigiloso de liquidação do banco. O documento tem como título "JS-2". Em sete linhas ele relata a movimentação de uma conta em dólares no exterior. Há um ano, VEJA teve acesso a esse e outros documentos do rumoroso caso de liquidação extrajudicial do Banco Santos. Na semana passada, finalmente ficou claro que JS-2 era o nome-código de uma conta em dólares de José Sarney e que as anotações feitas em 10 de junho de 2001, exatamente no dia da abertura da Bienal, se referiam a movimentações de fundos. Edemar registrou a entrega de 10.000 dólares em Veneza a "JS". Edemar Cid Ferreira se referia ao presidente José Sarney em documentos do banco recolhidos pelos interventores e em poder da Justiça pelas iniciais "JS." Caso encerrado? As evidências são inequívocas, mas à polícia e à Justiça cabe a palavra final." Revista Veja- edição 2121- 15 de Julho de 2009. O senador alegou, como de costume, desconhecer tais informações. A julgar pelo círculo de amizades de JS, a situação se complica mais ainda. Edemar foi condenado pela Justiça, em primeira instância, a 21 anos de cadeia, já passou duas temporadas em uma penitenciária em São Paulo e está com todos os bens bloqueados pela Justiça. Minha mãe sempre me disse: "quem com porco anda, farelo come". Nesse caso só fica difícil discernir quem é o porco e quem come o farelo.
A Fundação José Sarney desviou verbas da Petrobrás para firmas-fantasmas e empresas da família do senador. Sarney disse que não tem nenhuma responsabilidade administrativa na fundação que leva seu nome. Porém, de acordo com o estatuto da entidade, a fundação está sob as ordens do parlamentar e de sua família.O artigo 19 do capítulo 5 enumera cada uma das responsabilidades de Sarney como "presidente vitalício" e fundador. O estatuto diz que compete a Sarney presidir as reuniões do conselho curador. Neste estão presentes vários de seu familiares, entre eles um filho de Sarney, Fernando, um irmão, Ronald Sarney, e Jorge Murad, marido da governadora Roseana Sarney, filha do presidente do Senado. Cabe ao conselho curador nomear os três titulares do conselho fiscal. Compõem esse colegiado Antônio Carlos Lima, Joaquim Campello Marques e Jurandi de Castro Leite. O primeiro, conhecido como "Pipoca", é assessor do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), aliado de Sarney. Empresas ligadas a Lima receberam mais de R$ 170 mil dos cofres da fundação de recursos da Petrobras. Os outros dois membros são do ramo literário e amigos do senador. Joaquim Campello é lotado na presidência do Senado e ocupa a vice-presidência do Conselho Editorial da Casa, também presidido por Sarney.
Essas são só algumas das denúncias a José Sarney, das quais ele foi completamente absolvido pelo Conselho de Ética do Senado. São 54 anos de carreira política. Já foi deputado, governador, senador, presidente. Quando veio a ditadura ele era ditador, quando a direita assumiu ele era conservador, quando a esquerda estava no poder ele era socialista. Junto com sua família dominou o Maranhão como se ainda vivessemos a política das oligarquias. Talvez esse seja o momento ideal para uma aposentadoria não tão digna. Antes tarde do que nunca. O cargo de presidência do Senado é um cargo de muito respeito para ser ocupado por pessoas tão imundas. Estou oficialmente aderindo à campanha FORA SARNEY!!

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