quinta-feira, 26 de novembro de 2009

VERBETES

Verbalizar
Pensar, Falar, Expor, Compor
Amar
Correr, Voar, Imaginar, Criar
Sentir
Entregar, Experimentar, Tocar, Guardar
Sofrer
Pedir, Marcar, Lutar, Chorar
Viver
Verbalizar, Amar, Sentir, Sofrer

QUINTA-FEIRA MUSICAL #6

A música pela música, pela arte e para você. Deleite-se!



Quando eu criei este blog, eu prometi a mim mesmo que não confundiria as coisas, que não misturaria a minha opção religiosa (o evangelho) com o que escrevo sobre política,etc. Porém, agora que eu posto músicas e me expandi nas artes abordadas nesse blog, eu não posso ignorar as minhas influências, mesmo porque música é música independentemente de religião ou crença. Esse arranjo feito por essa dupla "Baixo e Voz" para um clássico da música cristã é uma obra prima. Eu passaria o dia todo ouvindo essa música.

Não deixem de dar suas opiniões.

sábado, 21 de novembro de 2009

ERA UMA VEZ AS ÁGUIAS, OS NERVOS DE AÇO E A MENINA (Por: Ana Carolina)

Era uma vez uma menina...
Uma menina...?
Não...ela não era uma menina, de fato,
Nem sei o que ela era...horas era uma doce mulher,
Horas era uma atroz criança...
Essa menina criava águias no porão
E tinha os nervos de aço.
Ela vivia um romance que
Parecia mais com um filme de terror,
Mas, ela nem se importava com isso
Porque ela vivia mais nos seus sonhos
Do que na sua realidade, aliás,
Esses sonhos algumas vezes eram tão confusos
Quanto a personalidade desta
Adorável e repugnante menina...
Uma flauta doce que emitia sons graves...
Umas árvores cujas folhas eram azul turquesa...
Um pássaro que no lugar de bico,
Tinha mesmo era uma boca cheia de dentes...
E ela se importava com isso,
Sim...Ela se importava com seus sonhos,
Porque para ela, aqueles sonhos eram sua realidade
E ela os amava tanto que às vezes
Queria arrancá-los à força de seu pensamento....
Mas, um dia essa menina se perdeu em seus pensamentos...
Uma inescrupulosa ferrugem tomou
Conta de seus nervos de aço e as
Águias do porão queriam voar
E nem se quer se lembravam da menina
Que as alimentavam com fragmentos de realidade...


Criado por: Ana Carolina às 21:15 de 21 de Novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

VOLTANDO A VIVER

Vejo entendido em meus anseios
A sábia loucura dos meus medos
Na esperança do fim do meu desespero
Encontro alívio em seus chamegos

Um sorriso que se me dá
Um abraço a me acalmar
Uma voz a sussurrar
Meu manancial o seu olhar

O mundo me sorriu
O sonho a mim se abriu
E se viver só é possível ao amar
Quero que seja a razão de eu ainda lutar

terça-feira, 17 de novembro de 2009

VIVER(:), SONHAR, SENTIR

Hoje é meu aniversário. Parabéns para mim. Lembro-me de que agora me resta um ano a menos. Lembro-me, também, de todos os momentos que se passaram, simplesmente. Lembro-me de todos os momentos em que tive medo. Medo das respostas, medo dos riscos, medo de mim mesmo, medo de que a vida se tornasse lúgubre demais antes das minhas realizações. Tinha medo de viver, mas viver na sua plenitude. O tempo é como uma lança que nos atravessa e leva consigo o fôlego renovador de vida que há em viver, mas ele pode se tornar a nossa passagem às estrelas quando não nos permitimos ao desperdício. Muitas lembranças felizes também rodeiam os meus pensamentos. Já fui às estrelas algumas vezes, mas o medo da solidão do espaço me fez voltar, pois nunca fui com quem eu queria estar.

Mesmo assim, não tenho o direito de reclamar da minha vida. Apesar dos arrependimentos, fui (e sou) cercado por amor, proveniente de uma família atenciosa e carinhosa, que tem suas dificuldades, passa por situações adversas, mas nunca deixa de acreditar que eu posso ter um futuro e uma vida melhor do que eles um dia imaginaram que teriam. Por isso agradeço a papai, por todas as vezes que ele colocou a língua para fora, assim entre os dentes, e ameaçou me dar uns tapas, mas nunca teve coragem para fazê-lo, pois me amava demais. Também a mamãe, pois nunca precisou colocar a língua para fora para me dar uma surra santa, ela fazia e ponto. Sem rodeios, sem remorso. As havaianas de casa não eram de pau, mas eram voadoras. Não adiantava eu correr pela casa, as havaianas vinham atrás de mim. Mamãe nunca deu ponto sem nó. Se hoje sou o homem que sou, sei discernir o certo e o errado, consigo pensar antes de agir (mesmo que fazer isso sempre seja impossível), devo isso à minha criação, às surras que mamãe me deu e às horas e horas que papai ficava falando e falando quando eu fazia algo errado (era pior que uma surra). Agradeço a Deus por colocar na minha vida uma família como essa.

Tenho também algumas saudades. Meus avós que partiram, meus amigos que já não tenho contato, minha cidade da infância. A saudade às vezes me faz querer desistir, mas sei que tudo tem uma razão para acontecer e um sentido em existir.

Devido a tudo isso, hoje eu me permito voar. Quero que os anos que virão sejam os melhores que eu já tive. Quero não só alcançar as estrelas, mas que elas sejam minha moradia. Quero viver com riscos e sem medos. Quero sonhar com o melhor, com ela nos meus braços. Quero experimentar os sentimentos da vida, e não só passar por ela. Quero a felicidade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

QUINTA-FEIRA MUSICAL #5

A música pela música, pela arte e para você. Deleite-se!



Maria Bethania interpreta maravilhosamente bem uma poesia igualmente maravilhosa. A quantidade de antíteses é interessante pois retrata bem os conflitos que nós vivemos para alcançar nossos sonhos. Muito bom!
BlogBlogs.Com.Br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

DESTRUIÇÃO DO MUNDO DE SOFIA

"Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia", já diria Shakespeare. Eu já digo que hoje há mais filosofia entre o céu e a terra do que supõem as nossas vãs coisas. O homem mune-se constantemente de aparelhos com tecnologia "hi-tech", "hi-definition", "hi-lander"; computadores, carros, "carros-computadores", "computadores-carros", e mesmo assim continua buscando um sentido lógico para o fim da vida e uma justificativa sensata para o início dela. Os filósofos, pensadores e cientistas até que tentaram, cada um à sua época, provar suas teorias sobre algo que está muito além do alcance da sabedoria humana, simplesmente. Definir-se como materialista ou imaterialista ainda é muito pouco defronte à imensidão de dúvidas e questionamentos da humanidade. O maquinário e o arsenal listados no nosso inventário só foram recursos para o nosso regresso - vide Hiroshima e Nagasaki. Descobertas científicas foram apenas comprovações da nossa ignorância quanto ao que há fora da nossa redoma de vidro, que, extraordinariamente, é feito de água, terra, fogo, ar e dióxido de carbono, muito dióxido de carbono. Estúpida ignorância!

Está formado assim o nosso ciclo vicioso. Somos ignorantes. Fato! Por isso buscamos o conhecimento. Por isso inventamos máquinas. Para isso acabamos com a água, a terra, o fogo, o ar e aumentamos, em proporções astronômicas, o tal dióxido de carbono. Por isso estamos fadados à morte. Devido a isso revela-se a nossa ignorância. Por isso buscamos o conhecimento...

Onde nós iremos parar? Pergunta clichê, não?! Porém, se é clichê é recorrente. Se é recorrente, ainda não tem resposta. O meu cilindro não é como o de Crisopo e a minha bola não é de cristal (nenhuma das duas). Uma coisa, porém, posso afirmar: enquanto nos preocuparmos em sermos fortes contruindo castelos em areia para, hipocritamente, sermos melhores do que os outros e tentarmos nos defender de nós mesmos atacando o mundo, a vida continuará sem sentido e sem entusiasmo de ser vivida. Enquanto nos importarmos apenas conosco e com as nossas "coisas", a afinidade ao conhecimento só nos encaminhará mais rápido à destruição.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

QUINTA-FEIRA MUSICAL #4

A música pela música, pela arte e para você. Deleite-se!



Eu simplesmente fico sem palavras quando ouço o timbre inconfundível e maravilhoso de Elis Regina cantando uma poesia linda como a de "O Bêbado e A Equilibrista". Todos nós, brasileiros, temos um tanto de bêbados que têm de se equilibrar para poder viver nessa terra de sonhos, esperanças e bordéis, dos quais a lua é a dona. E há luas em abundância no Brasil. Mas nós nos equilibramos. Elis Regina é maravilhosa! Deleitem-se! E não esqueçam de comentar.