Todos estão com sono
Todos estão cansados
Numa redoma de indiferença
Todos são acusados
Sumariamente ignorados
Escancaradamente enganados
Friamente assassinados
Na razão do ato
Por nunca estarem preocupados
Mas sempre buscarem ser amados
Acusa-se o ser
Ignora-se o querer
Na vontade de crescer
Na ânsia de querer ser
Enganam-se os sentidos
Assassinam-se os sonhos
Pelo excesso do ver
Pela falta do ouvir
Que fez do que poderia ser
Restar apenas o aqui
Atos de emoção
Que destróem a razão de ser
E fazem nunca se perceber
Que fora dessa redoma sempre há
Quem se faça merecer amar.
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